ideia literaria: Entrevista com Eduardo Sphor

Fala pessoas! Vai parecer meio estranho por termos uma porção de matérias e contos feitos a respeito do autor Eduardo Sphor, Não sei o motivo disso acontecer, mas o Eduardo respondeu algumas perguntas para nós, infelizmente ainda não temos a essência jornalisticas para fazer perguntas, etão fiz as que achei interessantes. Espero fazer uma entrevista melhor da próxima vez que ele vier aqui em BH!

1- Em “ batalha do apocalipse” há certas partes em que o assunto a ser tratado é muito “delicado”(ex: o nascimento de jesus), como foi adaptar tais partes, sem deixar vulgarizar os assunto tratado?

R: Creio que basta tratar o assunto com respeito. Os meus leitores (a maioria deles, creio), sabe que os meus livros são obras de ficção, então não há problema.

2- Fale um pouco das ligações de “ filhos do éden” com “A batalha do apocalipse”

R: Bom, o que posso dizer por enquanto é que a série “Filhos do Éden” é um prequel de “A Batalha do Apocalipse”. Aguardem pelos próximos livros que vocês terão boas surpresas :-)

3- Nesses lançamentos mundo a fora, Abda está sofrendo muitas adaptações?

R: Difícil dizer, porque eu não sei ler na maioria das línguas em que foi lançada (alemão, holandês e turco). Mas a adaptação para o português europeu (Portugal) ficou ótima. Me deu até ânimo para ler a historia novamente, agora como leitor.

4- Apesar de se passar no mesmo universo “filhos do éden” ( a serie) tem uma nova pegada, suas influencias para essas novas obras quais são suas novas influencia.

R: Em termos de universo são praticamente as mesmas, mas usei uma estrutura mais própria às séries de TV do que aos filmes. Talvez por isso tenta ficado mais dinâmico...

5- Em filhos do éden o que levou a colocar a protagonista como uma mulher, levando em conta a “ assexualidade” Angelica.

R: A necessidade de encontrar um tipo de herói que fosse de certa forma oposto a Ablon, que era o protagonista de “A Batalha”, que por sua vez era masculino, um soldado.

6- Eduardo se você puder, você poder, fale sobre seu novo livro adm. Um resumo pelo menos.

R: Contará a história de Denyel como anjo da morte, através das guerras do século XX. Espero que curtam.

7- Em Filhos do Éden você tornou os anjos mais humanos, oque é uma coisa fantástica, por exemplo quando Urakin usou o extintor de incêndio para atacar forcas no inicio. De onde veio essa ideia ?

R: Justamente para torná-los mais fracos, mais mundanos mesmo. Era a ideia de fazer um contraponto ao livro anterior, onde tudo era grandioso e épico.

8- Você colocou um novo conceito da mente da maioria de seus leitores relacionando os pensamentos evolucionistas com os criacionistas. Como surgiu todo esse universo no qual você criou sem desrespeitar nenhuma crença ?

R: Quando criança em tinha, no colégio, aulas de ciências e religião, e sempre ficava pensando em qual história estava “certa”. Então isso sempre me fez pensar. Por que as duas não podiam ser válidas. Nos meus livros, tentei, por assim dizer, costurá-las.

9- No nerdcast você disse que Denyel foi inspirado em seu irmão Rex, Ablon também foi inspirado em alguém ? Se sim quem foi ?

R: Ablon é inspirado em um montão de heróis que eu gostava na infância, como Luke Skywalker e Cobra Plisken.

10- Sobre a estrutura da torre de Babel e a agua por dentro é uma coisa que faz muito sentido, como você a criou, você conversou com algum engenheiro ?

R: Sim, cheguei a conversar com alguns especialistas, mas no fundo toda aquela história é mesmo fantástica. Não vale muito a pena procurar um sentido lógico.

11- Para encerrar: se você fosse um general em ordem de batalha com seu exercito, qual discurso você faria para seus soldados, exército de leitores e escritores que você inspire com suas obras?

R: Bom, acho que uma mensagem válida é aquele propagada por Joseph Campbell, um estudioso que eu gosto muito. Ele dizia categoricamente: “Siga a sua felicidade”.