sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

T-Zombie





Diário dos Mortos- Dia 22/12/12 – Tiros, Tiros e porrada na cabeça!

Não dormi quase nada, durante a madrugada o barulho da rua e o toque de recolher no Brasil todo feito pela própria Dilma na TV parece que não foi muito bem aceito, e o caos mergulho nas ruas. Logo cedo foi nossa vez de procurar por noticias no caos.

Eu e minha irmã, os únicos com grande habilidade na direção, necessária para desviar dos obstáculos naturais, zumbis, e os piores, pessoas, parece que não aprenderam nada com o H1N1, , saímos para o centro em busca de qualquer coisa, encontramos mais um sobrevivente, o namorado de minha irmã chegava em seu carro, que tinha o conhecimento preciso do terreno e pontos importantes da cidade, como uma loja de armas no centro, logo ali. Fomos na esperança de não estar saqueada.

Vã esperança. A loja toda parecia abandonada, e encontramos um corpo no chão, provavelmente de um segurança tentando proteger a loja. Para nosso espanto ele ainda estava vivo, moribundo, mas ainda vivo. Tentamos ajudá-lo, dar água para ele, perguntamos por armas, e ele apontou para uma direção, uma parede com espelho, aparentemente sem nada, seria uma porta disfarçada? Uma cadeirada mostrou um pequeno tesouro escondido:

Era uma sala de segurança, monitores e computadores gravavam tudo. Não era um estoque, mas encontramos duas armas, uma espingarda Hatsan Marine e uma Pistola PT 59, foi um achado, mas o que achei mais interessante foi um cassetete de metal. Nesse momento um grunhido nos perturbou, e antes que minha irmã ou seu namorado tentassem usar qualquer arma de fogo arremeti para o zumbi com o cassetete e esmaguei sua cabeça com toda minha força.

Pegamos mais algumas coisas importantes que foram deixadas para traz como botas e facas, luvas e gandoleiras reforçadas, não queria a porra de um zumbi me mordendo facilmente.

Então cometemos nosso primeiro erro. A ideia inicial era sair da cidade o mais rápido possível, mas tivemos um contratempo, procurar a mãe do meu cunhado. Voltamos ao nosso apartamento, pegamos nossa família, e fomos a um ponto de encontro, um Shopping. Chegar até ele foi fácil, passamos pelas zonas mais populosas onde as pessoas ainda tentavam se esconder ou fugir, zumbis nos atacavam no carro, mas na velocidade certa e velocidade conseguíamos desviar na ultima hora antes que o desgraçado se jogasse na frente do veiculo.

Mas chegando ao shopping a multidão de desesperados e zumbis era incrível. Sobreviventes vinham em nossa direção procurando ajuda, zumbis vinham na direção deles me busca de carne. Alguns em nossa direção em busca de mais carne. Na fuga gastamos todas nossas balas, mas fugimos.

Seguimos em direção a um parque para descansar e tentar recuperar nossas forças, o que se mostrou uma boa escolha. O local havia se transformado em um refúgio improvisado, os policiais militares e até parte do exercito ajudavam na segurança, os novos sobreviventes eram checados e feridos levados a uma quarentena em um prédio próxima, onde tiros abafados eram ouvidos de quando em quando.Nos fomos bem recebidos e encontramos um canto para ficar a noite até fugir definitivamente no outro dia. Mas sabia que a noite não seria fácil, e a segurança teve que repelir as bestas canibais durante toda a noite. Mas em fim estávamos vivos.




Rodrigo Soares Semente

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