sexta-feira, 5 de julho de 2013

Filhos do Éden- Anjos da morte



“Filhos do éden –Anjos da morte” o livro dois, do autor Best-seller Eduardo Sphor, jornalista e podcaster do site “Jovem nerd”, lançado pela editora Veruz, subselo da editora Record, composto por 555 empolgantes paginas mais apêndices.

           Desde eras longínquas, os malakins, anjos estudiosos e sábios, observam em silêncio o progresso do homem. Mas eis que chega o século XX, e com ele as armas modernas, a poluição das indústrias, afastando os mortais da natureza divina, alargando as fronteiras entre o nosso mundo e as sete camadas do céu.

Isolados no paraíso, incapazes agora de enxergar o planeta, esses anjos solicitaram a ajuda dos “exilados”, celestiais pacíficos, que havia anos atuavam na terra. Sua tarefa, a partir de então, seria participar das guerras humanas, de todas as guerras, para anotar as façanhas militares, os movimentos de tropas, e depois relatá-los a seus superiores alados.

Sob o disfarce de soldados comuns, esse grupo esteve presente desde as praias da Normandia aos campos de extermínio nazistas, das selvas da Indochina ao declínio da União Soviética. Embora muitos não desejassem matar, foi isso o que lhes foi ordenado, e o que infelizmente acabaram fazendo.
Repleto de batalhas épicas, magia negra e personagens fantásticos, Filhos do Éden: Anjos da Morte é também um inquietante relato sobre o nosso tempo, uma crítica à corrupção dos governos, aos massacres e extremismos, um alerta para o que nos tornamos e para o que ainda podemos nos tornar.

Novamente Eduardo Sphor nos transporta novamente para o famoso “Sphorversu”, trazendo o passado de Denyel Angels, que após ser integrado no esquadrão dos anjos de morte, vive todas as guerras do século XX, começando nas praias de Omaha-França.

Nesse livro Sphor trabalha um personagem mais obscuro, o que o obrigou a ser mais direto e maduro em sua narrativa, embora ainda tenhamos nessa obra os bélicos combates descritos pelo autor, vemos também percebemos que o livro é mais focado na humanidade dos personagens, vemos, por exemplo, as fraquezas e medos não só dos protagonistas como também das demais personagens.

E como sempre temos uma segunda linha temporal, onde vemos a continuação da história de Kaira e Urakim, os capítulos é onde vemos que o autor soltou ainda mais sua imaginação, narrando combates bélicos com grandes explosões de energia, enquanto responde importantes questões criadas na narrativa de Denyel, na linha de Kaira ele se preocupa em responder as questões criadas em “Herdeiros de Atlântida” e faz isso em curtos capítulos.

          O mais importante desse livro é como Sphor consegue envolver o personagem em todas as guerras do século passado, e mais, ele embola histórias reais de soldados desse período com a história do personagem principal.

O que ganha também um aspecto mais serio e sanguinária é a guerra civil que desola as camadas do paraíso, intrigas, ameaças e assassinatos, em “Anjos da morte”, os alados mostram emoções mais humanas, erros e medos são muito mais trabalhados, duvidas são realçadas como o motivo de continuar lutando ou a quem e por que ser leal.

         Eduardo Sphor inova sua brincadeira com trilhas sonoras, ele buscou musicas e cantores que marcaram a época tanto com ações quanto suas melodias, essa trilha vai dês de Elvis, Big mama até Patters e muitos outros ficaram marcados na historia, cada emoção e aperto tem uma trilha relacionada, citada como em um filme.
Denyel e seu batalhão

Temos ter falado e falado, e ter dito a mesma coisa em cada um dos parágrafos acima, mas o que podemos fazer, são poucas que me incomodaram nessa narrativa, são tão poucas e pequenas que me fugiram a memoria, bom além de despertar uma incrível curiosidade a respeito da história do século XX, Sphor lhe faz virar madrugas e perder provas, porque você simplesmente não consegue parar de ler.


Em quanto espero o próximo livro “Paraísos perdidos” nossos personagens continuam sua jornada, a famosa jornada do herói!


Veja a entrevista que fizemos com o autor no lançamento de "Herdeiros de Atlântida" e outras resenhas:






















Pínio Rezende 
Fan Page: Ideia literaria

Um comentário:

  1. Oi Plinio, tudo bem? :)

    Pois é, difícil achar um defeitinho nesse livro, né? Eu achei que eu levaria mais tempo pra ler ele, afinal são quase 600 páginas, mas eu o li mais rápido que Herdeiros de Atlântida! Acho que, assim como o Edu, eu tbm curto esse ambiente de guerra. Vai saber :)

    Beijo! Obrigada pela visita, viu ;)

    Raquel
    www.pipocamusical.com.br

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