quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O maravilhoso mundo da condessa!

se eu parar para olhar a condessa de Segúr foi a primeira autora que acompanhei, embora ela tenha vivido alguns seculos antes de mim, e estou assustado porque, as histórias dessa maravilhosa escritoras foram postas de lado, histórias fantásticas de acontecimentos comuns.

Sua família era originária da Mongólia. O pai, Fiodor Vassilievitch Rostopchine era comandante-geral e, depois, Ministros das Relações Exteriores da Rússia. Em 1812 era prefeito de Moscou durante a invasão do exército francês sob o comando de Napoleão Bonaparte. Enquanto os historiadores discutem a autoria da ideia de atear fogo à cidade, ao seu pai é atribuída a ideia de deixar a cidade arrasada para evitar sua conquista, apesar da oposição dos ricos proprietários. O incêndio e a "terra arrasada" - estratégias de defesa que minaram o exército invasor, forçaram Napoleão a uma retirada desastrosa.

Em 1814 a família Rostopchine foi forçada a partir para o exílio, primeiro dirigindo-se ao ducado de Varsóvia, depois para a Confederação Alemã e península italiana e, finalmente, em 1817, para a França, durante a Restauração dos Bourbon. Ali seu pai estabeleceu um salão, e tanto sua esposa como a filha se converteram ao Catolicismo Romano.

Foi no salão paterno que Sophie conheceu o Conde Eugène Ségur, com quem se casou a 14 de julho de 1819. Foi um matrimônio em grande parte infeliz: seu esposo era ausente, descuidado, além de pobre (até ter se tornado um dos Pares de França, em 1830), e suas visitas ao castelo onde morava a esposa eram bastante inconstantes, em Nouettes (próximo a L'Aigle, no Orne). A despeito disso, renderam-lhe oito filhos - a ponto de o conde referir-se à esposa como "la mère Gigogne" (ou: "a mãe Matrioska"), numa referência às bonecas de madeira típicas da Rússia, onde uma figura esconde outra em seu interior, e assim sucessivamente.

A Condessa de Ségur escreveu seu primeiro conto com a idade de 58 anos.

Dizem que a condessa de Segúr usava a escrita como uma forma de educar, alguma fontes também dizem que os livros que a condessa de Segúr escrevia era para o sustento da família.

Suas tramas variadas e senários diferentes, cada história nos provocam varias reações, alegria, tristeza e etc, mas quando acabamos de ler seus livros temos a sensação de termos feito a melhor história do mundo.

Os enredos simples e grande lições de moral e vida tornam os livros ótimas leituras para crianças e adolescentes, o problema é que a historia também traz grandes lições aos adultos e provoca grande sentimento de saudade.

A condessa criou personagens eternos, que possuem gênios parecidos com os de qualquer geração, o que também provoca o favoritismo em suas personagens é o modo como são postos, e trabalhados com simplicidade, isso torna o leitor mais intimo de todos seus personagens. suas principais obras são os desastres de Sofia, "Meninas Exemplares" e "As Férias", em que desenvolvem-se os personagens-mirins Sofia, Paulo, Camila e Madalena, além de "Memórias de um Burro". Os títulos originais de suas obras, foram:

Ø Un bon petit diable (Um Bom Diabrete)

Ø Les Malheurs de Sophie (Os Desastres De Sofia)

Ø Diloy le chemineau (O Caminheiro)

Ø Les Mémoires d'un âne (Memorias De Um Burro)

Ø Jean qui grogne et Jean qui rit(João que chora João que ri)

Ø Le Mauvais Génie (O Génio Do Mal)

Ø François le bossu

Ø Les Caprices de Gizelle

Ø Pauvre Blaise

Ø La Fortune de Gaspard (A Fortuna De Gaspar)

Ø Quel amour d'enfant ! (A Menina Insuportável)

Ø Les Petites Filles modèles (As Meninas Exemplares)

Ø La sœur de Gribouille (A Irmã Do Inocente)

Ø Blondine (Novos Contos De Fadinhas)

Ø L'auberge de l'ange gardien (A Casa do Anjo da Guarda ou O Albergue do Anjo da Guarda)

Ø Les vacances (As férias).
Ø La soeur de simplicio (A irmã do simplício).

Os que marcaram minha infancia foram, a história do destrambelhado Simplicio, e o injustiçado Braz. Os livros da condessa de Segúr são muito mais que uma ótima dica de leitura, é para todo mundo, para o filho, a filha, a mãe, o pai, a vó, o vô, o cachorro e etc.

#fikdik



Plínio Rezende 
@pliniof19


2 comentários:

  1. Que lindo,eu estava procurando alguma o livro A Irmã do Simplício,e achei esse ótimo texto aqui sobre a autora dele, a Condessa de Segúr,esse livro marcou muito a minha infância,eu ganhei ele de presente aos 6 anos,hoje tenho 54,ainda não sabia ler direito,mas a minha vontade ler o livro foi tão grande que já que lá em casa ninguém tinha paciência de ler para mim,eu mesma comecei a juntar as sílabas e quando dei por mim tinha lido o livro todo,desde então me apaixonei por leitura,e por causa dele aprendi a ler praticamente sozinha,ler é muito e o livro é maravilhoso,a história da autora muito boa também.

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  2. Outras histórias que talvez poucas pessoas conheçam está no livro Contos de fadas onde encontramos: Oi Príncipe Maravilhoso, A História de Rosinha, O Ratinho Cinzento, A História de Blondina e Os Trabalhos de Henrique. Este livro fez parte de minha infância e da infância de minha filha. Condessa de Ségur me ensinou a amar os livros, além de vários lições de respeito às pessoas e animais.

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