sábado, 15 de junho de 2013

O espadachim de carvão o universo de Affonso solano


Recentemente acabei a leitura do livro de Affonso Solano, após o lançamento do livor aqui em BH, e após bater um papo com o autor la no Heros festival, fiquei ainda mais interessado, afinal o enredo da história é a cara do Affonso!


"Qualquer coisa pode ser morta. Basta acertá-la no lugar certo."






“O espadachim de carvão”, primeiro livro do autor Affonso Solano, um dos criadores do site “Matando robôs gigantes” vulgo “MRG” e ilustrador, lançado pela editora Leya casada da palavra, composto por 255 páginas e um novo mundo a desbravar.

"Filho de um dos quatro deuses de Kurgala, Adapak vive com o pai em su
a ilha sagrada, afastada e adorada pelas diferentes espécies do mundo. Lá, o jovem de pele absolutamente negra e olhos brancos cresceu com todo o conhecimento divino a seu dispor, mas consciente de que nunca poderia deixar sua morada.

Ao completar dezenove ciclos, no entanto, isso muda.


Testemunhando a ilha ser invadida por um misterioso grupo de assassinos, Adapak se vê forçado a fugir pela vida e se expor aos olhos do mundo pela primeira vez, aplicando seus conhecimentos e uma exótica técnica de combate na busca pela identidade daqueles que desejam a morte dos Deuses de Kurgala."




Primeiro vou dizer o que e o porque gostei desse livro, um livro pequeno muitas vezes é o fator de avaliação de um livro, segundo, após meses sofrendo, ansiando pelos próximos livros de Sphor e Martin, fiquei maravilhado em ler um único livro, inicio, meio e fim, me entreteve, o que é importante em um livro, fora essa nova mitologia criada por Solano, um universo que se desenrolar rapidamente e em uma linguagem simples. Além das ótimas descrições de cenários, vestimentas e dos habitantes de Kurgala, que por falar nisso são diversas espécies, tipo Star wars, sabe, é um universo que você acha normal um animal peludo viajar pelo espaço com uma arma de “lazer”, eu particularmente não fui muito com a cara desse negocio de ter muitas espécies, mas Affonso caprichou tanto nas descrições e nas características de cada espécie, fator que me fez ignorar esse preconceito. Outro lado que não gostei foi os vários nomes, enormes e complicados, mas se você é um havido leitor de Martin e Tolkien você vai facilmente se adaptar aos enormes nomes e as varias tremas.

Solano trabalha com a narrativa em dois tempos, o presente, que já começa na ação, e usa o artificio do flash back , nesses “flashs” ele conta o passado de Adapak, isso ajuda ainda mais no desenvolvimento do cenário e da mitologia.

Esqueci-me de dizer antes, sabe aquele livro em que os cavaleiros envergam arrojadas armaduras e andam armados até os dentes, e manjam das maldades e manhas do mundo, então, em “O espadachim de carvão” não ocorre isso, o livro se passa em um tempo muito antigo, onde a sociedade ainda não desenvolveu o domínio sobre o aço ou outros metais, Adapak, nosso herói perambula pelo mundo baseado em conhecimentos adquiridos através de enciclopédias e livros de fantasia que lia em sua infância, o que o torna inocente e faz tomar atitudes ingênuas.

Agora uma coisa que realmente não me agradou, talvez seja esse o único, no final do livro , por ser muito agitado os segredos deixados para o final, o que não é ruim, ruim é a forma como as perguntas são respondidas, sai cabeça explode quando as pergunta são respondidas, mas isso ocorre tão rapidamente que você não degusta muito o real drama da serie, a muita informação mascara a emoção do final.

Bom! É isso “O espadachim de carvão”, ótimo para ler em dias quentes debaixo de uma frondosa arvore ou o contrario, debaixo de uma coberta bem quente e em noites escuras e gélidas, mas não se preocupe com o monstros que se escondem na escuridão da noite porque monstros não existem!

#fikdik



Plínio Rezende 









.
Leia outras resenhas:



Nenhum comentário:

Postar um comentário

leia tambem