Sua família era originária da Mongólia. O pai, Fiodor Vassilievitch Rostopchine era comandante-geral e, depois, Ministros das Relações Exteriores da Rússia. Em 1812 era prefeito de Moscou durante a invasão do exército francês sob o comando de Napoleão Bonaparte. Enquanto os historiadores discutem a autoria da ideia de atear fogo à cidade, ao seu pai é atribuída a ideia de deixar a cidade arrasada para evitar sua conquista, apesar da oposição dos ricos proprietários. O incêndio e a "terra arrasada" - estratégias de defesa que minaram o exército invasor, forçaram Napoleão a uma retirada desastrosa.
Em 1814 a família Rostopchine foi forçada a partir para o exílio, primeiro dirigindo-se ao ducado de Varsóvia, depois para a Confederação Alemã e península italiana e, finalmente, em 1817, para a França, durante a Restauração dos Bourbon. Ali seu pai estabeleceu um salão, e tanto sua esposa como a filha se converteram ao Catolicismo Romano.
Foi no salão paterno que Sophie conheceu o Conde Eugène Ségur, com quem se casou a 14 de julho de 1819. Foi um matrimônio em grande parte infeliz: seu esposo era ausente, descuidado, além de pobre (até ter se tornado um dos Pares de França, em 1830), e suas visitas ao castelo onde morava a esposa eram bastante inconstantes, em Nouettes (próximo a L'Aigle, no Orne). A despeito disso, renderam-lhe oito filhos - a ponto de o conde referir-se à esposa como "la mère Gigogne" (ou: "a mãe Matrioska"), numa referência às bonecas de madeira típicas da Rússia, onde uma figura esconde outra em seu interior, e assim sucessivamente.
A Condessa de Ségur escreveu seu primeiro conto com a idade de 58 anos.
Dizem que a condessa de Segúr usava a escrita como uma forma de educar, alguma fontes também dizem que os livros que a condessa de Segúr escrevia era para o sustento da família.
Suas tramas variadas e senários diferentes, cada história nos provocam varias reações, alegria, tristeza e etc, mas quando acabamos de ler seus livros temos a sensação de termos feito a melhor história do mundo.
Os enredos simples e grande lições de moral e vida tornam os livros ótimas leituras para crianças e adolescentes, o problema é que a historia também traz grandes lições aos adultos e provoca grande sentimento de saudade.
A condessa criou personagens eternos, que possuem gênios parecidos com os de qualquer geração, o que também provoca o favoritismo em suas personagens é o modo como são postos, e trabalhados com simplicidade, isso torna o leitor mais intimo de todos seus personagens. suas principais obras são os desastres de Sofia, "Meninas Exemplares" e "As Férias", em que desenvolvem-se os personagens-mirins Sofia, Paulo, Camila e Madalena, além de "Memórias de um Burro". Os títulos originais de suas obras, foram:
Ø Un bon petit diable (Um Bom Diabrete)
Ø Les Malheurs de Sophie (Os Desastres De Sofia)
Ø Diloy le chemineau (O Caminheiro)
Ø Les Mémoires d'un âne (Memorias De Um Burro)
Ø Jean qui grogne et Jean qui rit(João que chora João que ri)
Ø Le Mauvais Génie (O Génio Do Mal)
Ø François le bossu
Ø Les Caprices de Gizelle
Ø Pauvre Blaise
Ø La Fortune de Gaspard (A Fortuna De Gaspar)
Ø Quel amour d'enfant ! (A Menina Insuportável)
Ø Les Petites Filles modèles (As Meninas Exemplares)
Ø La sœur de Gribouille (A Irmã Do Inocente)
Ø Blondine (Novos Contos De Fadinhas)
Ø L'auberge de l'ange gardien (A Casa do Anjo da Guarda ou O Albergue do Anjo da Guarda)
Ø Les vacances (As férias).
Ø La soeur de simplicio (A irmã do simplício).
Os que marcaram minha infancia foram, a história do destrambelhado Simplicio, e o injustiçado Braz. Os livros da condessa de Segúr são muito mais que uma ótima dica de leitura, é para todo mundo, para o filho, a filha, a mãe, o pai, a vó, o vô, o cachorro e etc.
#fikdik
Em 1814 a família Rostopchine foi forçada a partir para o exílio, primeiro dirigindo-se ao ducado de Varsóvia, depois para a Confederação Alemã e península italiana e, finalmente, em 1817, para a França, durante a Restauração dos Bourbon. Ali seu pai estabeleceu um salão, e tanto sua esposa como a filha se converteram ao Catolicismo Romano.
Foi no salão paterno que Sophie conheceu o Conde Eugène Ségur, com quem se casou a 14 de julho de 1819. Foi um matrimônio em grande parte infeliz: seu esposo era ausente, descuidado, além de pobre (até ter se tornado um dos Pares de França, em 1830), e suas visitas ao castelo onde morava a esposa eram bastante inconstantes, em Nouettes (próximo a L'Aigle, no Orne). A despeito disso, renderam-lhe oito filhos - a ponto de o conde referir-se à esposa como "la mère Gigogne" (ou: "a mãe Matrioska"), numa referência às bonecas de madeira típicas da Rússia, onde uma figura esconde outra em seu interior, e assim sucessivamente.
A Condessa de Ségur escreveu seu primeiro conto com a idade de 58 anos.
Dizem que a condessa de Segúr usava a escrita como uma forma de educar, alguma fontes também dizem que os livros que a condessa de Segúr escrevia era para o sustento da família.
Suas tramas variadas e senários diferentes, cada história nos provocam varias reações, alegria, tristeza e etc, mas quando acabamos de ler seus livros temos a sensação de termos feito a melhor história do mundo.
Os enredos simples e grande lições de moral e vida tornam os livros ótimas leituras para crianças e adolescentes, o problema é que a historia também traz grandes lições aos adultos e provoca grande sentimento de saudade.
A condessa criou personagens eternos, que possuem gênios parecidos com os de qualquer geração, o que também provoca o favoritismo em suas personagens é o modo como são postos, e trabalhados com simplicidade, isso torna o leitor mais intimo de todos seus personagens. suas principais obras são os desastres de Sofia, "Meninas Exemplares" e "As Férias", em que desenvolvem-se os personagens-mirins Sofia, Paulo, Camila e Madalena, além de "Memórias de um Burro". Os títulos originais de suas obras, foram:
Ø Un bon petit diable (Um Bom Diabrete)
Ø Les Malheurs de Sophie (Os Desastres De Sofia)
Ø Diloy le chemineau (O Caminheiro)
Ø Les Mémoires d'un âne (Memorias De Um Burro)
Ø Jean qui grogne et Jean qui rit(João que chora João que ri)
Ø Le Mauvais Génie (O Génio Do Mal)
Ø François le bossu
Ø Les Caprices de Gizelle
Ø Pauvre Blaise
Ø La Fortune de Gaspard (A Fortuna De Gaspar)
Ø Quel amour d'enfant ! (A Menina Insuportável)
Ø Les Petites Filles modèles (As Meninas Exemplares)
Ø La sœur de Gribouille (A Irmã Do Inocente)
Ø Blondine (Novos Contos De Fadinhas)
Ø L'auberge de l'ange gardien (A Casa do Anjo da Guarda ou O Albergue do Anjo da Guarda)
Ø Les vacances (As férias).
Ø La soeur de simplicio (A irmã do simplício).
Os que marcaram minha infancia foram, a história do destrambelhado Simplicio, e o injustiçado Braz. Os livros da condessa de Segúr são muito mais que uma ótima dica de leitura, é para todo mundo, para o filho, a filha, a mãe, o pai, a vó, o vô, o cachorro e etc.
#fikdik
Plínio Rezende
@pliniof19
Que lindo,eu estava procurando alguma o livro A Irmã do Simplício,e achei esse ótimo texto aqui sobre a autora dele, a Condessa de Segúr,esse livro marcou muito a minha infância,eu ganhei ele de presente aos 6 anos,hoje tenho 54,ainda não sabia ler direito,mas a minha vontade ler o livro foi tão grande que já que lá em casa ninguém tinha paciência de ler para mim,eu mesma comecei a juntar as sílabas e quando dei por mim tinha lido o livro todo,desde então me apaixonei por leitura,e por causa dele aprendi a ler praticamente sozinha,ler é muito e o livro é maravilhoso,a história da autora muito boa também.
ResponderExcluirOutras histórias que talvez poucas pessoas conheçam está no livro Contos de fadas onde encontramos: Oi Príncipe Maravilhoso, A História de Rosinha, O Ratinho Cinzento, A História de Blondina e Os Trabalhos de Henrique. Este livro fez parte de minha infância e da infância de minha filha. Condessa de Ségur me ensinou a amar os livros, além de vários lições de respeito às pessoas e animais.
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