“Filhos do éden –Anjos da
morte” o livro dois, do autor Best-seller Eduardo Sphor, jornalista e podcaster
do site “Jovem nerd”, lançado pela editora Veruz, subselo da editora Record,
composto por 555 empolgantes paginas mais apêndices.
Desde eras longínquas, os malakins, anjos estudiosos e
sábios, observam em silêncio o progresso do homem. Mas eis que chega o século
XX, e com ele as armas modernas, a poluição das indústrias, afastando os
mortais da natureza divina, alargando as fronteiras entre o nosso mundo e as
sete camadas do céu.
Isolados no paraíso, incapazes
agora de enxergar o planeta, esses anjos solicitaram a ajuda dos “exilados”,
celestiais pacíficos, que havia anos atuavam na terra. Sua tarefa, a partir de
então, seria participar das guerras humanas, de todas as guerras, para anotar
as façanhas militares, os movimentos de tropas, e depois relatá-los a seus
superiores alados.
Sob o disfarce de soldados comuns, esse grupo esteve
presente desde as praias da Normandia aos campos de extermínio nazistas, das
selvas da Indochina ao declínio da União Soviética. Embora muitos não
desejassem matar, foi isso o que lhes foi ordenado, e o que infelizmente
acabaram fazendo.
Repleto de batalhas épicas,
magia negra e personagens fantásticos, Filhos do Éden: Anjos da Morte é também
um inquietante relato sobre o nosso tempo, uma crítica à corrupção dos
governos, aos massacres e extremismos, um alerta para o que nos tornamos e para
o que ainda podemos nos tornar.
Novamente Eduardo Sphor nos
transporta novamente para o famoso “Sphorversu”, trazendo o passado de Denyel
Angels, que após ser integrado no esquadrão dos anjos de morte, vive todas as
guerras do século XX, começando nas praias de Omaha-França.
Nesse livro Sphor trabalha um personagem mais obscuro, o
que o obrigou a ser mais direto e maduro em sua narrativa, embora ainda
tenhamos nessa obra os bélicos combates descritos pelo autor, vemos também
percebemos que o livro é mais focado na humanidade dos personagens, vemos, por
exemplo, as fraquezas e medos não só dos protagonistas como também das demais
personagens.
E como sempre temos uma
segunda linha temporal, onde vemos a continuação da história de Kaira e Urakim,
os capítulos é onde vemos que o autor soltou ainda mais sua imaginação,
narrando combates bélicos com grandes explosões de energia, enquanto responde
importantes questões criadas na narrativa de Denyel, na linha de Kaira ele se
preocupa em responder as questões criadas em “Herdeiros de Atlântida” e faz
isso em curtos capítulos.
O mais importante desse livro é como Sphor consegue
envolver o personagem em todas as guerras do século passado, e mais, ele embola
histórias reais de soldados desse período com a história do personagem
principal.
O que ganha também um aspecto
mais serio e sanguinária é a guerra civil que desola as camadas do paraíso,
intrigas, ameaças e assassinatos, em “Anjos da morte”, os alados mostram
emoções mais humanas, erros e medos são muito mais trabalhados, duvidas são
realçadas como o motivo de continuar lutando ou a quem e por que ser leal.
Eduardo Sphor inova sua brincadeira com trilhas sonoras,
ele buscou musicas e cantores que marcaram a época tanto com ações quanto suas
melodias, essa trilha vai dês de Elvis, Big mama até Patters e muitos outros
ficaram marcados na historia, cada emoção e aperto tem uma trilha relacionada,
citada como em um filme.
Denyel e seu batalhão |
Temos ter falado e falado, e
ter dito a mesma coisa em cada um dos parágrafos acima, mas o que podemos
fazer, são poucas que me incomodaram nessa narrativa, são tão poucas e pequenas
que me fugiram a memoria, bom além de despertar uma incrível curiosidade a
respeito da história do século XX, Sphor lhe faz virar madrugas e perder
provas, porque você simplesmente não consegue parar de ler.
Em quanto espero o próximo
livro “Paraísos perdidos” nossos personagens continuam sua jornada, a famosa
jornada do herói!
Veja a entrevista que fizemos com o autor no lançamento de "Herdeiros de Atlântida" e outras resenhas:
Pínio Rezende
Fan Page: Ideia literaria
Oi Plinio, tudo bem? :)
ResponderExcluirPois é, difícil achar um defeitinho nesse livro, né? Eu achei que eu levaria mais tempo pra ler ele, afinal são quase 600 páginas, mas eu o li mais rápido que Herdeiros de Atlântida! Acho que, assim como o Edu, eu tbm curto esse ambiente de guerra. Vai saber :)
Beijo! Obrigada pela visita, viu ;)
Raquel
www.pipocamusical.com.br