“Tu inspirastes Rowling e foi nas terras de Morpheus que se moldou Hogwarts. Tu inspirastes Tolkien e foi nas terras de Phantasos ques se anexaram as extenções da Terra-Media. Tu inspirastes Lovcraft e em minhas terras se fixo Miskatonic. Então e te pergunto com sinceridade anjo até onde vai a tua vontade de ser coadjuvante em um mundo de formas e pensamentos?”
E
dessa intrigante forma inicio esse texto, que por mais profunda que
seja analise critica ou seja lá o que for esse texto, não passará
para você um quarto da grandiosidade deste livro. “Fios de prata-
Reconstruindo Sandman” autor Raphael Draccon. Publicado pela
editora Leya. Compilado em trezentas e cinquenta paginas maravilhosas
e envolventes.
A
experiencia de ler Fios de prata foi totalmente nova. Por que? Porque
ao contrario dos outros livros que já li esse eu conheci primeiro o
autor. Não, infelizmente não tomamos um café enquanto falávamos
de filmes e artes marciais, coisas apreciadas tanto por mim quanto
por Draccon. Bom, após assistir suas palestras fui procurar mais
sobre ele nas “internets”. A história dele é tão incrivel
quanto as que ele cria. Seu primeiro livro “Dragões de eter-
caçadores de bruxas” foi escrito logo ou um pouco depois do
término da faculdade de cinema, mas o roteiro já estava pronto
antes. Esses dois fatos são muito interessantes pois o autor diz que
seguiu por esse caminho graças ao lendario Bruce Lee. Draccon fizera
uma promessa a si mesmo. Ele se tornaria escrito, mestre em artes
marciais e trabalharia com cinema. Ele já cumpriu essa promessa e
ainda nem tem cabelos brancos.
Volando
a “Dragoes de eter” Raphaels falou em varias entrevistas que em
sua primeira serie ele queria resgatar sentimentos perdidos de um
geração criada com merthiolateque ardia e caverna do dragão.
Trazer a poesia visual de Final Fantasy e diversas outras
referencias. Infelizmente ainda não tive a oportunidade de ler essa
serie, mas percebo que esses sentimentos se tornaram uma grande
característica do autor.
Tenho
a impressão que se eu pudesse me infiltrar nas linhas dessa história
me sentiria submeço, como se estivesse mergulhado nas camadas mais
profundas do sonhar. É essa a atmosfera encontrada no livro, um
mundo feito de Eter e luz.
O
livro conta a história de Mikail Santiago, o aAllejo. Aqui você
leva um referencia do mundo pop de graça. Allejo como é
popularmente conhecido é o pequeno Neymar no universo de Fios de
prata. Não, ele é melhor que o Neymar, ele joga quase que
divinamente. De uns tempos para cá, ele começou a ter sonhos reais
de mais, pesadelos para ser mais especifico. Nesse meio ele conhece
uma garota bacana e tals. Mas Mikail é uma importante peça no
perigoso embate que se iniciou nas terras de Hypnos, O deus do
sonhar, entre ses três filhos: Morpheus, Phantasos E Phobetor.
Allejo é obrigado a emprender a mesma jornada que fez o personagem
de Dante Alighieri. Ele vai até o inferno para salvar a mulher que
ama.
Se
comparace os estilos de escrita de draccon com Cornwell diria que o
autor brasileiro é um espadachim que luta com agilidade e leveza e
Cornwell seria igualmente mortal, mas ele apostaria na força e não
na técnica, claro que ambos são ótimos. Não sei se consegui
ilustrar de forma correta. Em palavras mais simples diria que Draccon
tem um linguajar simples, flexível ao mesmo tempo que trata de
assuntos profundos do mundo real como a fome, ordem social e até
mesmo de fé. Ao mesmo tempo em que ele desenvolve maravilhosamente
sobre esse assunto sério você consegue perceber as pinceladas
fantásticas do universo criado pelo autor.
È
um livro poético.
Em “
Anjo da morte” Sphor cita varia letras e nome de musicas. Em fios
de prata também acontece isso o diferencial são as pequenas notas
de rodapé com a tradução das canções(claro que é um diferencial
para “capiais” iguais a mim que não sabem ler no idioma da
rainha).
Sauth
Parck tem um episodio que se parece muito com o livro só que muito
mais palhaçada, mas assista-o logo que terminar de ler isso dará um
ar mais engraçado a sua experiencia.
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Olá, tudo bem? Gostei muito da sua resenha e da forma como expressou sua relação com a leitura desse livro e falo isso por ter Fios de Prata como um dos meus livros favoritos por vários motivos. Diria que um deles é pelo fato de sempre curtir histórias de heróis, seja na mitologia grega (fonte na qual esta obra bebe e muito) ou nas histórias em quadrinhos. Talvez seja por isso que essa leitura me pegou tanto. Não sei, rs. Mas curti praticamente cada referência, principalmente como ele encerra com chave de ouro, o que pra mim foi sensacional.
ResponderExcluirAproveitando o espaço, gostaria de convidá-lo para conversamos mais sobre o livro no blog Leituracast pois publiquei hoje um podcast sobre ele. Sinta-se a vontade para comentar lá também. Até mais.
Vlw ai Marcus!
ResponderExcluirÉ sempre prazeroso discutir boas historias.
sucesso la no leiturascast muito bom o blog.